No dia internacional da luta contra a Aids , o Rotaract Distrito 4930 da Patagônia/ Argentina
propõe uma selfie com algo de cor vermelho e marca o
distrito 4930 com seguinte a frase : El distrito diz: #Todoscontraelsida.
Juntos somos fortes e vamos aderir esta grande ideia e vc vai fica de
fora dessa, !
O que é o Dia Mundial de Luta Contra a
Aids?
Transformar o 1º de dezembro em Dia
Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde,
em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU. A data
serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão
com as pessoas infectadas pelo HIV/aids. A escolha dessa data seguiu critérios
próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de
1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde.
Por que o laço vermelho como símbolo?
O laço vermelho é visto como símbolo de
solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi
criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York,
que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo
de aids.
O laço vermelho foi escolhido por causa
de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo
Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos
na Guerra do Golfo.
Foi usado publicamente, pela primeira
vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em
1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de
entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns
ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um
instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a
imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando
a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.
Hoje em dia, o espírito da
solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do
laço.
Inspirado no laço vermelho, o laço rosa
se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama. O amarelo é usado na
conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos
de igualdade. O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupado com
o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria
cinematográfica. O lilás significa a luta contra as vítimas da violência
urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e,
mais recentemente, o azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na
Internet. O laço branco representa a campanha internacional “Homens pelo fim da
violência contra a mulher”, lançada no Canadá há vários anos.
Além da versão oficial, existem quatro
versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a
usar o laço com o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o
surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem
origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país
colocavam laços vermelhos na frente das cassa quando os maridos morriam e
combate.
Com todas essas variações, o mais
importante é perceber que todas essa causas são igualmente importantes para a
humanidade.
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, 1º
de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia
de Aids. As atividades desenvolvidas nesse dia visam divulgar mensagens de
esperança, solidariedade, prevenção e incentivar novos compromissos com essa
luta. A iniciativa foi referendada pelo Sistema das Nações Unidas, por meio da
Assembléia Mundial de Saúde, e tem o apoio dos governos e organizações da
sociedade civil de todos os países. A cada ano, a OMS elege a população/grupo
social que registra o maior crescimento da incidência de casos de HIV/aids e
define para uma campanha com ações de impacto e sensibilização sobre a questão.
Presença da Doença na Africa
Hoje, a África tem mais de 22,5 milhões de pessoas
contaminadas pelo HIV. É o equivalente a toda população de Moçambique, um dos
dez países mais afetados pela epidemia no mundo. São 60 mil mortes relacionadas
à doença por ano. O país tem índice de prevalência de 11,5% entre homens e
mulheres de 15 a 49 anos de idade. No meio rural, o percentual cai para 9,5%.
Mas, nas cidades, chega a 15,9%. No Brasil, por exemplo, o índice é de 0,5%.
“A cidade é agressiva, exige comportamentos que
as pessoas não estão habituadas”, analisou o médico João Schwalbach, ex-diretor
da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane. Para ele, o grande
problema é a falta de proteção nas relações sexuais. “Esses comportamentos mais
liberais, no caso da aids, levam à infecção”, disse ele, que foi responsável
pela redação final da Política de Combate ao HIV/Aids na capital Maputo.
Mesmo com tantas dificuldades, foi na África
Subsaariana, onde vivem 70% dos infectados de todo o mundo, que o Unaids
registrou os maiores avanços na luta contra a síndrome. Juntos, os 22 países da
região tiveram um declínio de mais de 25% nos registros de novos casos entre
2001 e 2009. Os países mais afetados (Costa do Marfim, Nigéria, África do Sul,
Zâmbia e Zimbábue) foram os que registraram as maiores quedas.
Em Moçambique, o maior avanço se deu no acesso
ao tratamento. Um salto de 6 mil atendidos em 2005 para mais de 200 mil este
ano. Mesmo assim, ainda é pouco. “Já foi feito um grande esforço, mas ainda é
completamente insuficiente”, lamentou o médico Schwalbach.

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